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1.
Braz J Infect Dis ; 27(3): 102771, 2023.
Article in English | MEDLINE | ID: covidwho-2303333

ABSTRACT

BACKGROUND: In the initial phases of the COVID-19 pandemic, strategies adopted to reduce the dissemination of SARS-CoV-2 relied on non-pharmacological interventions, including physical distancing. Mobility restrictions affected the availability and quality of care for many health conditions, including sexually transmitted infections. OBJECTIVE: To investigate the impact of the COVID-19 pandemic mobility restriction on syphilis and HIV testing in outpatient settings. METHODS: In this study, we collected the weekly number of syphilis and HIV tests performed in a referent laboratory in São Paulo, Brazil, as well as the percentage of positive tests between January 2019 and December 2021. We also retrieved data on retail and recreation mobility in São Paulo city using Google COVID-19 Community Mobility Reports. We explored the association between populational mobility and the number of weekly tests and the association between the number of weekly tests and the percentage of positive results during the pandemic period. The analyses were conducted separately for syphilis and HIV tests. RESULTS: We found that mobility restrictions during the COVID-19 pandemic have been associated with a significant decrease in both syphilis and HIV tests performed in outpatient settings. We also observed that the number of tests performed was inversely associated with the percentage of positive results for syphilis; this association was also apparent for HIV tests in the first wave of the pandemic in the graphic analysis. CONCLUSION: Taken together, our findings suggest an indirect impact of COVID-19 pandemic-related mobility restrictions on the uptake of diagnostic tests for HIV and syphilis and the potential adoption of targeted-testing strategies. Understanding the extent and complexity of COVID-19 aftermaths on specific conditions and communities is essential to build strategies to mitigate the long-term consequences of COVID-19.


Subject(s)
COVID-19 , HIV Infections , Syphilis , Humans , Syphilis/diagnosis , Syphilis/epidemiology , COVID-19/epidemiology , COVID-19/complications , Pandemics , Brazil/epidemiology , Outpatients , SARS-CoV-2 , HIV Infections/diagnosis , HIV Infections/epidemiology , HIV Infections/complications
2.
The Brazilian Journal of Infectious Diseases ; 26:102598, 2022.
Article in Portuguese | ScienceDirect | ID: covidwho-2007547

ABSTRACT

Introdução Anticorpos neutralizantes têm sido reconhecidos como a principal referência de imunidade contra o SARS-CoV-2, e seus níveis podem ser influenciados pela exposição à infecção natural, pela vacinação, ou ainda pela administração de imunoglobulinas exógenas no caso do uso de plasma de doador convalescente ou anticorpos monoclonais contra o vírus. Desde os primeiros casos da COVID-19, o impacto da imunidade populacional sobre a persistência da pandemia tem sido debatido, e diferentes níveis de “imunidade de rebanho” foram aventados para o controle da pandemia. Objetivo Descrever a evolução temporal dos resultados de exames de neutralização para SARS-CoV-2 realizados no laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Correlacionar a evolução temporal dos exames de neutralização com a ocorrência de casos e progressão da vacinação para SARS-CoV-2. Método Extraímos na base de dados do laboratório do HIAE laudos laboratoriais de exames de neutralização do SARS-CoV-2 (Ensaio imunoenzimático competitivo cPass™ SARS-CoV-2 Neutralization Antibody Detection Kit - GenScript) realizados entre junho de 2021 e maio de 2022. Descrevemos o percentual de exames positivos (>30%) e o percentual médio de neutralização obtidos nos laudos de exames em cada mês, correlacionando os valores observados com a ocorrência de casos e a progressão da vacinação no período utilizando métodos gráficos. Resultados 16.727 exames foram incluídos na análise. Observamos aumento progressivo da porcentagem de exames positivos, de 68% em junho de 2021 para 94% em maio de 2022, e aumento da porcentagem média de neutralização, de 50,7% em junho de 2021 para 85,8% em maio de 2022. O aumento da porcentagem de neutralização vem apresentando correlação com a progressão da vacinação no Estado de São Paulo;entretanto, observamos elevada ocorrência de casos no primeiro trimestre de 2022, apesar de porcentagens médias de neutralização acima de 80% no mesmo período. Conclusão Nosso estudo apresenta resultados de testes de neutralização de uma fração limitada da população. Entretanto, é plausível assumir que estes valores refletem a evolução temporal da resposta imune ao SARS-CoV-2 em diferentes populações sob condições semelhantes de exposição ao vírus e vacinação. Os achados sugerem que estimativas iniciais de término da pandemia a partir de níveis de imunidade de rebanho próximos de 70% foram inacuradas.

3.
The Brazilian Journal of Infectious Diseases ; 26:102574, 2022.
Article in Portuguese | ScienceDirect | ID: covidwho-2007532

ABSTRACT

Introdução As infecções respiratórias são a principal causa de internação pediátrica no Brasil. A gravidade dos quadros clínicos é variável e a morbidade pode ser resultado direto do agente etiológico, secundária à exacerbação de condições de base ou de possíveis complicações. O conhecimento dos principais patógenos envolvidos nestes quadros pode nos fornecer ferramentas importantes para o melhor entendimento das patologias e a intervenção de medidas preventivas. Objetivo Avaliar a frequência e distribuição dos vírus respiratórios em crianças entre 0-10 anos acometidas por sintomas agudos sugestivos de infecção respiratória em unidades de emergência, bem como o quadro clínico, comorbidades, exames realizados e tratamento proposto a esses pacientes. Método Análise retrospectiva de prontuários de crianças atendidas de janeiro/2017 a junho/2020 nas unidades de emergência do Hospital Israelita Albert Einstein e que tiveram resultados positivos para algum vírus do painel de PCR multiplex de patógenos da via aérea superior, que ainda não incluía o SARS-CoV2 (causador da COVID-19), colhidos por swab nasofaríngeo. Resultados Foram analisados 404 casos, média de idade de 31 meses, sendo 58% do sexo masculino. O patógeno mais prevalente foi Rinovírus/Enterovírus (45,3%), seguido por VSR (17,2%) e Adenovírus (14,9%). Apenas 24% possuíam alguma comorbidade como sibilância prévia, cardiopatia ou asma. Os principais sintomas referidos durante o atendimento no Pronto Atendimento foram febre (78%), tosse (73%) e coriza (45%). Taquicardia e dispneia foram alterações de exame físico constatadas em 47% e 25% dos casos, respectivamente. Foi realizado RX de tórax em 58,5% dos casos, sendo a imagem considerada normal pelo médico em 29% dos casos. Apenas 12% dos pacientes necessitaram hospitalização, sendo 7% em UTI. Nenhuma criança necessitou de intubação e não houve nenhum óbito. Na alta, 36% receberam prescrição de broncodilatador, 32% de antibiótico e 18% de corticóide sistêmico. Conclusão O patógeno mais prevalente foi o Rinovírus/Enterovírus. A grande maioria dos quadros foi leve e de tratamento ambulatorial. Embora fossem todas infecções virais, quase um terço dos pacientes recebeu antibioticoterapia como tratamento.

4.
The Brazilian Journal of Infectious Diseases ; 26:102546, 2022.
Article in English | ScienceDirect | ID: covidwho-2007521

ABSTRACT

Introdução A identificação laboratorial oportuna é uma etapa essencial para o diagnóstico e tratamento precoces, e para interromper cadeias de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (IST). Alterações no padrão de mobilidade humana e realocações de recursos diagnósticos e terapêuticos em decorrência pandemia da COVID-19 vêm afetando diversos aspectos do cuidado a outras doenças, tais como as sífilis. A redução de testagens pode associar-se a testagem direcionada a indivíduos com maior risco de infecção, resultando em aumento da porcentagem de exames positivos. Objetivo Descrever o efeito da pandemia da COVID-19 sobre o número de testes solicitados para sífilis, e sobre a porcentagem de testes positivos. Correlacionar o número de testes solicitados e porcentagem de positivos em cada quinzena no período de janeiro de 2019 a outubro de 2021 com mensurações da mobilidade populacional utilizando a ferramenta Google Mobility. Método Nesse estudo de série temporal, extraímos do banco de dados do laboratório do Hospital Albert Einstein dados sobre a frequência quinzenal de testes diagnósticos para sífilis (quimiluminescência), bem como seus resultados, descrevendo as porcentagens de testes positivos, no período de janeiro de 2019 a outubro de 2021. Análise foi realizada por métodos gráficos e testes de correlação de Spearman. Resultados 41773 testes de quimiluminescência foram incluídos na análise. A avaliação gráfica revelou uma queda acentuada no número de testes solicitados no período inicial da pandemia (março-maio de 2020), e um aumento moderado entre maio e setembro de 2021, coincidentes respectivamente com a redução e retomada da mobilidade populacional. Conforme esperado, a redução da testagem acompanhou-se de aumento da porcentagem de exames positivos, com uma positividade média de 8,3% no período pré-pandemia para 13,4% no período de março-maio 2020. Observamos correlação estatisticamente significante entre testagem e mobilidade (Rho = 0,594, p < 0,0001), e correlação inversa entre testagem e porcentagem de exames positivos (Rho = -0,517, p = 0,0005). Conclusão Alterações da mobilidade populacional e alocação de recursos decorrentes da pandemia da COVID-19 ou outros eventos excepcionais podem ter impacto negativo sobre o cuidado a outras doenças, tais como a sífilis. Estratégias para ampliar a capacidade de testagem, incluindo o uso de autotestes, podem favorecer o acesso ao diagnóstico e tratamento da sífilis e outras IST.

5.
Mycoses ; 65(4): 449-457, 2022 Apr.
Article in English | MEDLINE | ID: covidwho-1691476

ABSTRACT

BACKGROUND: COVID-19 patients on mechanical ventilation are at risk to develop invasive aspergillosis. To provide additional data regarding this intriguing entity, we conducted a retrospective study describing risk factors, radiology and prognosis of this emerging entity in a Brazilian referral centre. METHODS: This retrospective study included intubated (≥18 years) patients with COVID-19 admitted from April 2020 until July 2021 that had bronchoscopy to investigate pulmonary co-infections. COVID-19-associated aspergillosis (CAPA) was defined according to the 2020 European Confederation of Medical Mycology/International Society of Human and Animal Mycosis consensus criteria. The performance of tracheal aspirate (TA) cultures to diagnose CAPA were described, as well as the radiological findings, risk factors and outcomes. RESULTS: Fourteen patients (14/87, 16%) had probable CAPA (0.9 cases per 100 ICU admissions). The sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive value of TA for the diagnosis of CAPA were 85.7%, 73.1%, 46.2% and 95% respectively. Most of the radiological findings of CAPA were classified as typical of invasive pulmonary aspergillosis (64.3%). The overall mortality rate of probable CAPA was 71.4%. Age was the only independent risk factor for CAPA [p = .03; odds ratio (OR) 1.072]. CAPA patients under renal replacement therapy (RRT) may have a higher risk for a fatal outcome (p = .053, hazard ratio 8.047). CONCLUSIONS: CAPA was a prevalent co-infection in our cohort of patients under mechanical ventilation. Older patients had a higher risk to develop CAPA, and a poor prognosis may be associated with RRT.


Subject(s)
COVID-19 , Invasive Pulmonary Aspergillosis , Animals , Brazil/epidemiology , COVID-19/diagnosis , COVID-19/epidemiology , COVID-19/microbiology , COVID-19/therapy , Humans , Intubation , Invasive Pulmonary Aspergillosis/diagnosis , Invasive Pulmonary Aspergillosis/epidemiology , Invasive Pulmonary Aspergillosis/therapy , Invasive Pulmonary Aspergillosis/virology , Referral and Consultation , Retrospective Studies , Risk Factors , SARS-CoV-2/isolation & purification
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